Série: A Fé de Jó

Parte 1 – A perda e a fidelidade

Jó era um homem íntegro, reto e temente a Deus. Tinha uma família numerosa, grande riqueza e uma vida respeitada por todos. Mas, de repente, tudo começou a ruir.

Num só dia, Jó perdeu seus bens, seus filhos e, pouco depois, sua saúde. Sentado em cinzas, coberto de feridas, cercado de dor, ele poderia ter amaldiçoado a Deus, mas preferiu dizer:

"O Senhor deu, o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor" (Jó 1:21).

Sua fé foi mais forte que a tragédia. Jó permaneceu fiel, mesmo sem entender o motivo de tanto sofrimento.

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Parte 2 – Julgado pelos amigos

Diante de tamanha dor, seus amigos vieram visitá-lo. No começo, choraram com ele. Mas, aos poucos, passaram a julgar seu caráter, insinuando que tudo aquilo era consequência de algum pecado oculto.

Elifaz, Bildade e Zofar disseram palavras duras, tentando convencer Jó a confessar o que, na verdade, ele não havia feito.

Jó, com o coração ferido, clamava por respostas, mas não deixava de confiar em Deus.

Mesmo questionando, ele nunca amaldiçoou o Senhor. Em meio à confusão e julgamento, sua fé permaneceu firme.

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Parte 3 – Deus se manifesta

Após longos capítulos de dor, perguntas e acusações, Deus se manifesta. Ele fala com poder, mostrando que Seus caminhos são mais altos e que há propósitos que o homem não consegue compreender.

Deus então corrige os amigos de Jó e diz que não aceitará a oração deles, a não ser que Jó interceda por eles. O próprio Senhor reconhece que Jó falou com integridade.

> “Meu servo Jó orará por vós, porque dele aceitarei a oração...” (Jó 42:8)

Aquele que foi julgado agora se torna o intercessor.

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Parte 4 – A restauração

Jó ora pelos seus amigos — os mesmos que o feriram com palavras. E é neste ato de perdão e intercessão que algo glorioso acontece: Deus restaura sua sorte.

Tudo o que Jó havia perdido, Deus devolve em

dobro.

Sua saúde, sua família, seus bens, sua honra — tudo foi restaurado, e ele viveu muitos anos com alegria e paz.

A fé de Jó atravessou a dor, o silêncio, o julgamento e foi justificada por Deus. Ele é prova de que a fé verdadeira não depende de circunstâncias, mas de confiança profunda no caráter de Deus.